tempos atrás eu vi um vídeo que falava que os dinamarqueses aprendem desde cedo que ninguém é melhor que ninguém (só não lembro se a régua era "todos somos bons o suficiente" ou "ninguém é bom o suficiente"), e isso reflete no modo deles de se vestir e de evitar chamar a atenção o tempo todo. aparentemente fui criada por um pai que segue esses princípios sem ser dinamarquês e sem estar na dinamarca, rs, (claro que com a régua de que eu nunca poderia me achar melhor do que ninguém e não do somos todos iguais) e isso refletiu de forma muito ruim no meu comportamento como adulta porque eu realmente não me acho boa o suficiente em nada e levanto, frequentemente, os mesmos questionamentos que você levantou no texto. e, escrevendo esse comentário, agora me questiono se as crianças dinamarquesas são criadas sem comparativos e se eu fosse criada dessa forma, nesse momento, se eu me sentiria uma pessoa de verdade.
Que alívio e empolgação esse texto proporciona! Obrigada por nos oferecer essa reflexão sobre esse algo incaptável da mulher profissional que está sempre preso na garganta.
Que texto bom de ler, acho que a ideia de nos confrontarmos com nossas falhas é algo que tira a gente muito do prumo. Pelo menos tenho tratado nisso na análise e é uma das coisas mais desconfortáveis da vida
tempos atrás eu vi um vídeo que falava que os dinamarqueses aprendem desde cedo que ninguém é melhor que ninguém (só não lembro se a régua era "todos somos bons o suficiente" ou "ninguém é bom o suficiente"), e isso reflete no modo deles de se vestir e de evitar chamar a atenção o tempo todo. aparentemente fui criada por um pai que segue esses princípios sem ser dinamarquês e sem estar na dinamarca, rs, (claro que com a régua de que eu nunca poderia me achar melhor do que ninguém e não do somos todos iguais) e isso refletiu de forma muito ruim no meu comportamento como adulta porque eu realmente não me acho boa o suficiente em nada e levanto, frequentemente, os mesmos questionamentos que você levantou no texto. e, escrevendo esse comentário, agora me questiono se as crianças dinamarquesas são criadas sem comparativos e se eu fosse criada dessa forma, nesse momento, se eu me sentiria uma pessoa de verdade.
Que alívio e empolgação esse texto proporciona! Obrigada por nos oferecer essa reflexão sobre esse algo incaptável da mulher profissional que está sempre preso na garganta.
Seu texto caiu como uma luva aqui ❤️
Que texto bom de ler, acho que a ideia de nos confrontarmos com nossas falhas é algo que tira a gente muito do prumo. Pelo menos tenho tratado nisso na análise e é uma das coisas mais desconfortáveis da vida